domingo, 30 de julho de 2017

Meia-Maratona de Almada, muito dura!

01.07.2017

Três anos após a última edição, a "minha" Meia, a Meia-maratona de Almada regressa! 
Fiquei super feliz quando soube que esta Meia ia regressar. 

Mas se na 1ª edição senti-me espectacular, fazendo uma prova de trás para a frente e com novo recorde pessoal e na 2ª edição foi uma sensação muito especial, pois corri dias depois de me ter esbardalhado e corri com o joelho magoado, já na 3ª edição...

A equipa presente:
Aurélio, João e nós os dois.
Muito animados antes da prova.
Depois da prova seria mais estoirados...

Tínhamos pensado dar o nosso máximo durante a prova e tentar pelo menos as sub-2h mas cedo desistimos da ideia. Todos os anos a prova teve percursos diferentes mas sempre difíceis, sempre com sobe e desce. Mas este ano foi demais! Esta edição foi de longe a mais dura e cedo deu logo cabo dos atletas. É uma prova com um percurso muito variado e isso é muito motivador mas tanta subida (e que subidas!) e tão cedo foi muito desgastante.

Com menos de 5 km já tínhamos entrado na Base do Alfeite e já íamos na 3ª, 4ª, 5ª? subida. Eu sei lá! Eu só sei que quando parecia que a coisa ia estabilizar vimos uma rampa bastante inclinada! Isto com 5 km! Soltei logo um palavrão. Se solto palavrões tão cedo numa prova estamos mesmo mal. Logo ali percebemos que era para esquecer as sub-2h. Tínhamos que encarar esta Meia como um treino. Um treino ainda agora a começar...

Ainda dentro da Base do Alfeite, quando finalmente entramos em zona plana, levamos com vento forte de frente...a partir daí ainda tivemos um km ou outro onde conseguimos acelerar um pouco mas a verdade é que as subidas iniciais já tinham dado cabo de nós. 

A partir daqui foi um martírio, era apenas para acabar. Foi um excelente treino lá isso foi...mas para a mente. 

Depois de sairmos do Alfeite, pouco depois entrámos na Lisnave, completamente ao abandono, e depois seguia-se, "só" a pior subida de todas, já com 15 km nas pernas e cerca de 2 ou 3 km sempre a subir...Estão a imaginar o nosso sofrimento? Foi tentar aguentar o melhor que podíamos e ainda por cima com o Vitor a queixar-se de uma dor na zona do gémeo/tendão de aquiles.

Já dentro do Parque da Paz ainda havia muito sobe e desce e quando finalmente cortámos a meta foi um alívio por a corrida ter terminado. No final todos nos queixávamos da dureza da prova. É um percurso muito variado e interessante mas bastante duro.

Acabámos com 2h06m11s o que nem foi assim tão mau tendo em conta a dureza da prova.
Foi a minha 25ª meia-maratona. 25 meias! Parece que ainda ontem comecei a correr :)

Tinha que colocar aqui esta foto que descobrimos na net.
Vejam só a coincidência! Exactamente na mesma posição! :)
No final da grande subida.
Os braços no ar e o sorriso são de alívio!
A metros da meta.
ATÉ QUE ENFIM!!!!

domingo, 23 de julho de 2017

Corrida das Fogueiras, sai um recorde aos 15

24.06.2017

Recém-regressados dumas férias no paraíso (leia-se Açores), no sábado 24 de Junho, fomos até Peniche para uma das provas mais animadas do nosso país, a Corrida das Fogueiras.
Seriam 15 km e quiçá um novo recorde.

Tempo para reencontrar amigos e dar algumas gargalhadas :)

A equipa presente:
nós, João Lima e Eberhard. (falta o Aurélio)
Com o amigo Carlos Cardoso, o famoso Papakilometros
E aqui com o João, o Carlos e o Vitor.
Duas grandes equipas: 4 ao km e CAL =)
E aqui já com o Aurélio (mas a faltar o Eberhard...
nunca conseguimos ter todos os elementos numa foto,
há sempre alguém que desaparece)
Após um óptimo convívio, fizemos um bom aquecimento, apesar de não me sentir a 100% queria tentar o meu melhor e quiçá um novo recorde pessoal.
A partida foi dada já escurecia, o Vitor começou logo a acelerar e eu até consegui acompanhá-lo. Passados os km's iniciais sentiamo-nos bem, ia dar para acelerar. Bora lá tentar recorde! ;)
O percurso foi o habitual, cheio de gente a apoiar os atletas e com as fogueiras bem vigiadas por escuteiros e bombeiros. Os primeiros km's foram dentro de Peniche e planos, depois começámos ligeiramente a subir e entrámos na zona sem iluminação, apenas com a ocasional fogueira a iluminar. Como ainda não era noite cerrada consegui avistar as Berlengas ao longe, foi bem bonito.
Continuávamos a subir mas nada de extraordinário, neste momento já nos sentimos melhor a subir. 

Foi quando chegámos ao topo e depois era quase sempre a descer, rolámos bem e demos o máximo naquelas descidas. A determinada altura já era certo um novo recorde aos 15 km :) Mas eu ainda tinha esperança num tempo sub 1h20m ;) E dei o máximo no último km para o conseguir, oh se dei!

Será que consegui? 

A chegada à meta.

O tempo que aparece na foto é o oficial e não o de chip...Quando nós partimos o cronómetro já estava a rolar à algum tempo...

O meu novo recorde aos 15 km é....

1h19m57s!!!!

CONSEGUI! =)

Novo recorde pessoal e sub 1h20m.
O anterior recorde tinha sido conseguido em Abril na Corrida dos Sinos e era 1h21s38s. Tirei quase 2 minutos!

Claro que fiquei super satisfeita e ainda mais fiquei quando soube que o amigo João tinha batido também o dele, está em grande forma!

O Vitor já que não bate os dele, visto que são demasiado bons para ser assim tão fácil batê-los, vai-me ajudando a mim a bater os meus :) Obrigada meu Vitor!

E obrigada ao povo de Peniche que mais uma vez soube animar de forma fantástica esta corrida e esta festa.

3 atletas muito satisfeitos

domingo, 2 de julho de 2017

Corrida do Mirante, com direito a esbardalhanço e a..pódio!

11.06.2017

Após o Trail de Sesimbra fiquei super constipada e no domingo seguinte tínhamos mais uma prova de trilhos, a Corrida do Mirante. Estavam previstos 20 e poucos km's mas durante a prova ficámos a saber que tinham reduzido para 18 km, segundo o que ouvimos dizer devido ao calor.


Estávamos bastante curiosos quanto a esta prova pois já nos tinham dito que ainda era durinha e que tinha uma subida particularmente difícil. Estando eu constipada não tínhamos grandes aspirações, queríamos apenas fazer mais um bom treino de trilhos.

A partida foi dada na Ota, seguindo depois por trilhos variados pela Serra da Ota. Estava a ser bem interessante e eu, apesar de respirar apenas pela boca, até me estava a sentir bem e com força nas subidas. Foi neste dia que ficámos com a certeza que os treinos estão mesmo a fazer efeito :)


Ao fundo a Serra de Montejunto coberta por nuvens.
Lindo!


A prova estava a ser bastante variada, com algumas zonas corríveis mas também com algum sobe e desce.

A atravessar uma pedreira e o calor a fazer sentir-se.

A certa altura chegámos a uma subida cronometrada. Tenho pena que depois os resultados dessa subida não tenham sido publicados, pois até nos saímos bem e inclusive passámos algumas pessoas durante a subida. Não se pode dizer que fosse uma subida particularmente difícil, ainda era algo longa mas faseada. Nada de extraordinário, a pior ainda estava para vir:

F...-se!!!
exclamámos ambos quando avistámos esta coisa.
Por um lado ainda bem que aquela coisa nos estava a aparecer à frente, pois tinha algumas semelhanças com as da Rocha da Pena. E não pensem que a subida é "só" aquilo que estão a ver na foto...ahahah...queriam!!! Não!!!! Era mesmo a descer, a descer, a descer e depois, uma vez la em baixo, era sempre a subir, a subir, a subir.

A começar a descer para depois enfrentar a subida.

Atentem nas duas fotos que se seguem.
Primeiro ela disfarça, vai a meio da subida e sorri como se aquilo fossem peanuts...depois ela é apanhada na realidade, a subir curvada e de cabeça baixa. Eheheh =P

Claro Isa...está-se bem aí, não é?...
Pois...bem me parecia...
Mesmo assim até nos safámos bem e a partir daqui a coisa era sempre a descer e a rolar. 
Alguém da organização confirmou-nos que a prova tinha sido encurtada e que teria 18 km, faltava pouco mais de 1 km para acabarmos. Toca a acelerar. Bora lá! Vou-me a sentir mesmo bem....pum catrapum...esbardalhei-me! Numa zona plana....nem sei como fiz aquilo, mas claramente ia demasiado entusiasmada (mal sabia eu que até tinha razões para me entusiasmar...) e devo ter tropeçado nalgum tronco ou raíz. Caí meio de lado, esfolei o joelho direito e o ombro. Estava um pouco dorida mas estava bem. Apressei-me a tranquilizar o Vítor e os dois atletas que me viram cair, eu estava bem, foi mais o susto.

Siga a correr, mas agora com mais cuidado.

Cortámos a meta dos 18 km e pouco com 2h42m.

Fomos tomar banho, fomos almoçar a feijoada que todos os atletas tinham direito (mhan mhan mhan) e sentámo-nos lá a almoçar enquanto chamavam os atletas ao pódio. Chamaram dos vários escalões e nós ali descontraídos a comer sem prestar grande atenção aquilo....Pois que quando chegamos a casa e vamos ver as classificações vejo que fui 3ª no escalão. Como acho aquilo estranho chamo o Vitor e peço-lhe para confirmar comigo. Parece que sim, que fui 3ª no escalão...Como ainda não estou convencida envio sms ao João e peço-lhe que confirme, pois não faz sentido...eu nunca vou a pódios....alguma coisa deve estar errada...do outro lado um João Lima muito entusiasmado...pois que fui mesmo 3ª no meu escalão! 
Eu? Constipada? Esbardalhando-me ao comprido na recta final da prova? Eu?

Pois que sim amigos. Fui 3ª no escalão :)
Não tive esse grande momento de subir ao pódio (e nós lá ao lado!!!!) mas tive direito a uma medalha que me foi posteriormente entregue na Corrida das Fogueiras.


Na Corrida das Fogueiras (2 semanas depois)
com a minha linda medalha :)