segunda-feira, 29 de abril de 2013

Meia-maratona de Almada, o relato completo

Adivinhava-se um dia com sol mas pouco calor e com vento. O percurso sabia-se ser algo difícil  com muito sobe e desce. Definitivamente, à primeira vista, as condições não pareciam ser as melhores para fazer um grande tempo, quanto mais para bater recordes. Estava longe de sonhar que iria adorar esta prova, que iria chegar ao cimo das subidas e dizer "foi só isto? venham mais!" e que iria "voar" na descida final contra um vento impiedoso e, mesmo assim, bater o meu recorde pessoal de 2h06m30s na Meia Maratona de Lisboa há cerca de 1 mês atrás. Fui muito feliz nesta prova e estava mesmo a precisar de ser tão feliz depois da prova de há 1 semana atrás.

Gostava mesmo de conseguir colocar por palavras aquilo que senti durante as subidas, aquilo que senti quando suspeitei que iria bater o meu recorde, aquilo que senti quando tive a certeza que iria bater o recorde e ainda por uma boa margem, mas não há palavras. Eu até me arrepiei toda na recta final quando vi a meta! Eu sorri, eu levantei os braços, eu falei sozinha, não querendo acreditar que tinha-me sentido tão bem a correr e que tinha conseguido fazer o tempo que fiz. Até hoje considerava a minha melhor prova os 20 km de Cascais (não a da semana passada, claramente! Mas os 20 km entre Cascais e Guincho) mas penso que a meia maratona de Almada é capaz de ser a minha nova melhor prova, pelo percurso variado e desafiante. Claramente para voltar no próximo ano. Das apenas 3 Meias que fiz, esta foi claramente, por largos pontos de vantagem, aquela que mais gostei.

Vou então tentar relatar a minha prova e as sensações que senti.

A prova começava às 10h30. Até ser dada a Partida houve tempo para o habitual convívio, um aquecimento e para as igualmente habituais fotografias tiradas pela Mafalda.
Da equipa falta aqui o Eberhard.

Estava um dia de sol, embora felizmente com pouco calor. Parecia também estar pouco vento, mas ele acabou por aparecer durante a prova.

Depois da prova que tinha tido há precisamente 1 semana, eu precisava mesmo que esta corresse bem para me aumentar um pouco a auto-estima. Não estava a contar com algo parecido com a perfeição. Eu só queria correr bem e sentir-me bem. Eu não pedia mais nada. Mas a verdade é que é sempre uma incógnita. Podemos estar nos nossos dias, mas também podemos não estar. Para além disso há sempre outros factores a considerar como o percurso, os abastecimentos, o calor, etc.

Mas chega de conversa, vamos então à prova propriamente dita senão nunca mais saímos daqui =P.
Comecei junto de todos os elementos dos 4 ao km que estavam presentes, Eberhard, João e Lúcia, e do casal sempre bem-disposto Nuno e Sandra. Cedo o Nuno e Sandra seguiram e ficámos só nós os 4, uma mancha amarelinha no pelotão. A Lígia juntou-se a nós e assim seguimos os 5 durante algum tempo. 
O percurso foi dos mais variados que por aí andam. Iniciámos junto à Lisnave, seguimos em direcção à Base Naval de Lisboa onde vimos um submarino (aquele que se comprou e que não serve para nada...) e alguns barcos da Marinha. Íamos nas calmas, sem pressas, sempre acima dos 6min/km. Aqui veio a primeira subida do percurso. Subi nas calmas, até porque eu ainda estava a "aquecer". Depois seguimos novamente em direcção a Almada com algumas pessoas a torcerem por nós e a baterem palmas, algo que se iria observar durante algumas zonas da prova. 

Chegámos ao 1º abastecimento e em seguida entrámos no Parque da Paz, um parque muito agradável e com um lago grande com muitos patos e gaivotas. Aqui fazia-se a separação da Meia e da Mini e até me assustei, pois de repente ficámos reduzidos a meia dúzia de gatos pingados. Tal como eu gosto, pouca confusão. Demos uma volta ao parque, íamos na conversa, no convívio. Saímos do parque e começamos uma subida numa ciclovia. Depois entrámos no parque de estacionamento subterrâneo do Almada Forúm, a sombra soube muito bem e até foi engraçado pois dentro do parque algumas pessoas também nos apoiaram, pensando provavelmente "quem é esta gente louca que vai aqui a correr num parque de estacionamento?". Saímos do estacionamento e seguimos em direcção a novo abastecimento dos 10 km. Mas antes ainda havia uma boa subida, aqui comecei a sentir que já tinha aquecido bem os motores. Subi bem e cheguei ao cimo toda contente e disse "É só isto? Venham mais!" Já não me lembro bem, mas penso que nesta altura a Lígia já se tinha adiantado e o Eberhard tinha ficado um pouco para trás. Seguiamos eu, João e Lúcia. No abastecimento a Lúcia acabou por ficar um pouco para trás e eu e João seguimos. Novamente mais uma subida..(não sei se vocês estão a contá-las, mas ainda vêm aí mais e piores...). Depois desta subida seguia-se uma descida ainda algo longa e cruzámo-nos com o pessoal que vinha a subir. Embalei um bocado na descida e foi aqui que me separei do João. No final da descida encontrei novamente a Lígia que me disse que devíamos ir nos 11 km e que se eu quisesse que seguisse. Ela está a recuperar de um pé torcido e mesmo assim fez uma óptima prova. Segui então, porque nesta altura ia com a pica toda. 
Se até aqui tinha sido ultrapassada por várias pessoas, agora era a minha vez de começar a ultrapassar outros atletas.

Entrei na Faculdade de Ciências e Tecnologia e o percurso dava lá umas voltinhas e depois cruzei-me com o Vitor que tinha acabado de fazer o retorno que era um pouco mais à frente. Nesta altura assustei-me porque sei que o Vitor faz bons tempos e ele ia apenas um pouco à minha frente. Pensei que eu devia ir demasiado rápido. Mas como ele corre bem, nunca o cheguei a apanhar. 
Cruzei-me com o João que ia a caminho do retorno e ainda disse adeus à Lúcia.
Saímos da faculdade onde tinham música (demasiado alta) a animar o pessoal e seguia-se a bela da rampa. O João vinha lá atrás e gritei-lhe "Agora é que vai ser lindo!". E foi. Mantive um passo certinho e ultrapassei umas quantas pessoas. Só posso mesmo ser maluca pois adorei aquela subida! Depois vinha nova descida e novo abastecimento. 
Já me esquecia de dizer, mas o vento fez-se sentir durante a prova por várias vezes, sempre que íamos de frente para ele. Por algumas vezes quase que ficava sem boné. 
Depois do 3ºabastecimento penso que havia uma subida muito ligeira e depois era uma zona plana. Depois, antes do 4º abastecimento, havia nova subida, esta mais inclinada mas muito mais curta. Eu não fazia a mínima ideia em quantos kms ia, sem o relógio do João só me posso guiar pela intuição e por aquilo que sinto. O meu relógio tem cronómetro, mas não tem ritmos nem nada disso. Depois deste abastecimento havia nova subida (à medida que vou escrevendo este artigo e a quantidade de vezes que escrevo a palavra subida é que vou tendo a noção da quantidade de subidas que esta prova tinha, foi precisamente por isso que a adorei). Esta subida não era nada de especial, mas era claramente a subir em direcção a uma ponte que passa por cima da auto-estrada. O vento de frente e eu a enterrar bem o boné na cabeça para evitar ficar sem o mesmo. Depois descíamos e depois nova subida (a última!). Fui sempre ultrapassando pessoas, simplesmente ia aquele ritmo e não queria quebrá-lo. 

Quando subimos aquela que seria a última subida da prova, no cimo havia um rapaz da organização que nos disse "agora é sempre a descer". Eu nunca sei se hei-de acreditar nestas coisas, não será a primeira vez que alguém me diz "a meta é já ali..." e depois venho a verificar que o "já ali" ainda é um bocado longe. Por isso não sabia se seria mesmo sempre a descer. Mas o rapaz não mentiu, era mesmo sempre a descer, mas com o vento de frente! Como não fiquei sem boné não faço a mínima ideia. Fiz toda a descida a olhar bem para baixo e com o boné bem enterrado na cabeça para me proteger do vento e para não ficar sem boné. 
Não sabia se faltavam 3, 2 ou menos kms, mas olhei para o cronómetro e comecei a suspeitar que iria fazer um bom tempo, provavelmente bater o meu melhor tempo numa Meia. 

Quando acabou a descida virávamos à direita e já estávamos na estrada que iria dar ao sítio de onde partimos. Já via os bombeiros, junto à partida e apenas a umas centenas de metros de onde eu sabia estar a meta. Sorri, falei sozinha, disse coisas como "como é possível?", voltei a sorrir enquanto abanava a cabeça numa espécie de negação. Como era possível? Cruzei-me com o Carlos, membro dos 4 ao km que viu como eu sofri há uma semana atrás nos 20 km Cascais-Lisboa e que desta vez viu a diferença com que eu ia a correr e me deu força. Eu sorria enquanto corria e quando virei à esquerda para entrar na Lisnave, a meta estava a apenas uns metros. Arrepiei-me toda. Vi a Mafalda a tirar fotografias e levantei os braços. Eu sorria.

A Sandra e o Nuno tinham acabado de chegar e a Sandra olhou espantada para mim, calculando que eu tivesse batido o meu recorde. Dirigi-me a eles aos saltinhos toda contente. Quem me visse pensaria que eu tinha ganho alguma coisa. E ganhei. Felicidade.

O meu novo recorde pessoal numa meia-maratona passa a ser 2h02m16s. E dá-me muito mais gozo por ter sido numa prova tão diversificada e dura como esta. As 2h06m30s da Meia de Lisboa há pouco mais de 1 mês já eram! =)

Para primeira prova tenho que elogiar a organização da Meia Maratona de Almada. Animação, abastecimentos mais que suficientes, percurso variado e muito interessante, percurso bem assinalado e com segurança. 5*. Estão de parabéns.

Porque é que eu adorei esta prova?
Porque não falhou nada. Correu tudo bem e sem falhas, pelo menos que eu tenha dado conta.
E o percurso foi o melhor de tudo, variado e o oposto das Meias da 25 de Abril e da Vasco da Gama. Não eram cá rectas longas e monótonas. Era um constante sobe e desce, um constante agora viramos à esquerda, agora viramos à direita. E foi isto que eu gostei. Assim sim! Para o ano quero repetir a dose.

A próxima prova será já no dia 1, a Corrida do 1º de Maio, mas é para fazer nas calmas e no convívio.
Segue-se a 12 de Maio, a Meia de Setúbal. Pelo que oiço dizer e pelo que tenho lido, é o completo oposto da Meia de Almada, ou seja, é uma prova monótona até dizer chega, por isso é muitíssimo pouco provável que faça um grande tempo nessa prova. O mais provável é estar calor e a juntar às rectas...Não estou preocupada em bater novamente o meu recorde. Estou tão contente com este e gostei tanto desta prova que é mais que justo mantê-lo aqui durante algum tempo. Agora é relaxar.

Uma curiosidade e que vou recordar com carinho é que a partir da faculdade fui sempre mais ou menos a par com outro atleta. Não foi nada intencional, mas simplesmente aconteceu porque íamos mais ou menos à mesma velocidade. Ora ele me ultrapassava, ora eu o ultrapassava, a certa altura eu ultrapassei-o e a partir daí mantive-me sempre ligeiramente à frente dele. Acabei por chegar uns segundos antes dele e quando ele chegou veio-me cumprimentar. Muito simpático e um exemplo de desportivismo.

É só sorrisos no final da prova.


domingo, 28 de abril de 2013

Meia Maratona de Almada, nas nuvens

Uma corrida espectacular, o "2º fôlego" apareceu, um percurso variadíssimo e com umas subidas que eram super desafiantes e que eu ADOREI! 
Uma das melhores corridas que já tive!
O que se seguiu na meta foi o bónus: meu recorde pessoal batido por mais de 4 minutos: 2h02m16s.
Foto por Mafalda Lima
Relato pormenorizado de uma prova que adorei mesmo muito fica para amanhã.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Corrida da Liberdade

Porque às vezes há imagens que valem mais do que mil palavras não me vou alongar muito com as palavras.
Apenas dizer que me senti muito bem e corri muito feliz =)
Apesar do calor que se fez sentir, aguentei-me bem e até estava com alguma pica, mas controlei-me pois no domingo tenho a minha 3ªMeia, a Meia Maratona de Almada.
Foi uma corrida sempre na galhofa, com muitas gargalhadas e alegria. É o que dá correr em boa companhia.
Obrigada pessoal.
Ainda agora começou a corrida,
será que vamos chegar ao fim com o mesmo sorriso na cara?
Uma mancha amarela que leva o braço no ar
a acenar para a fotógrafa
O meu cravo que me acompanhou do inicio ao fim da corrida
É só animação e converseta
A descer em direcção ao Marquês, o sorriso mantém-se.
Todos de braços no ar a celebrar
Uma Lúcia bem sorridente e todos de mãos dadas
Após ter corrido perto de 11km com calor, mas o sorriso lá continua.
E as garrafas de água também...
A minha mãe (de calças vermelhas) junta-se a nós para uma fotografia final.
Ela foi à caminhada.
Fotos: Carla, Mafalda Lima, Nuno e Sandra

segunda-feira, 22 de abril de 2013

20 km Cascais-Lisboa

Definitivamente eu e o calor não fomos feitos um para o outro. 
Mas vamos ver quem se fica a rir no final.

Se a última vez que fiz uma prova de 20 km foi simplesmente a perfeição, senti-me a voar nos últimos 11km e consegui fazer abaixo de 2h, nesta prova de 20 km foi precisamente o oposto, os últimos 8 km, sensivelmente, foram um sacrifício. E porquê? Culpa minha. É nestas alturas que costumo ouvir esta música (o nome da música diz tudo).

Esta prova é conhecida pelas estafetas, mas como não consegui arranjar meninas suficientes, acabei por me inscrever para os 20 km em linha, o que até é uma distância mais do meu agrado (estou a tentar esquecer-me da prova de ontem). Aqueci com a Sandra e passados uns minutos estávamos junto à Partida. 
Antes de dado o sinal de partida foi feito um minuto de silêncio pelas vítimas do atentado na Maratona de Boston, um belo gesto por parte da Xistarca.
Eu e a Sandra começámos devagarinho, mesmo devagarinho, e mesmo assim as canelas deram o seu olá, mas foi só um olá seguido de um adeus. Fomos nas calmas a desfrutar do dia e da paisagem. Com uma constante vista para o mar que nos alegrava a vista. Chegadas ao km 5 encontrámos o Carlos, membro dos 4 ao km, que já tinha acabado a sua estafeta há um bom bocado e aproveitou para nos acompanhar. Algures pelo km 8 acelerámos um bocadinho, mas não durou muito e seguimos novamente nas calmas. O meu pai estava perto do km 10 que ficava em Santo Amaro e filmou-nos a passar. Já se viam umas quantas pessoas na praia e o dia estava a aquecer. Algures pelo km 11 senti que ia bem e resolvi tentar esticar um bocado, mas só durou cerca de 1 km. A partir daqui comecei a ficar para trás e grande parte do tempo fui a "arrastar-me". Não sei bem como mas ainda me aguentei na subida da Cruz Quebrada. Lentamente mas aguentei-me. Já ia desejosa do 3ºabastecimento, sentia a boca seca o que não é bom sinal, precisava mesmo de água. Mas as subidas são para mim um desafio e inexplicavelmente pareço sentir novas forças e aguento-me até ao cimo da colina. Pior parecem ser as rectas intermináveis. Mas já lá vamos. 
Pouco depois da subida a Sandra e o Carlos seguiram e eu fui ficando para trás. O abastecimento chegou e eu disse "muito obrigada". Lá bebi mais água, lá molhei a cabeça. Mas num instante a água foi-se e passado um bocado já eu ia com sede outra vez. Fui-me aguentando determinada a chegar ao final. Foram uns kms intermináveis. Aqueles 5 km finais simplesmente nunca mais acabavam e à velocidade que eu ia nesta altura então é que nunca mais chegavam mesmo. Ia numa luta mental a aguentar-me, mas a certa altura a Isa racional ganhou a batalha e andei um bocado. Senti que ia a abusar e não vale a pena forçar as coisas quando simplesmente não dá. Isto não foi pernas, nem sequer dores nas canelas, foi fadiga por falta de reposição de energia. Porque raio não levei uns géis ou outra coisa para durante a prova? Ah, mas não volta a acontecer!
Quando parei de correr e comecei a andar (cerca do km 17 ou 18, numa recta...) senti até umas ligeiras tonturas e na altura pensei que não devia ter parado. Mas foram só 2 ou 3 segundos e continuei sempre e andar até sentir que tinha "recuperado". Passado talvez 1 minuto talvez só uns segundos, sinceramente não sei, recomecei a correr. Isto após algumas pessoas terem passado por mim a darem-me força e um senhor muito simpático me ter dito "Vá força, venha devagarinho". Lá senti que estava um bocadinho melhor e lá recomecei a correr muito devagarinho. Mas aqueles 2 km finais novamente me pareciam intermináveis. Eu pensava "Quero a meta!", "Quero água!" e ambas nunca mais chegavam. No último km o João Cravo juntou-se a mim. Obrigada pela companhia João. Finalmente já viamos a Meta, o João Lima juntou-se a nós uns metros e o Nuno tirou-nos esta fotografia. Vejam se conseguem perceber o que eu estou a fazer (para além de estar a correr...) e que ilustra bem o estado de espírito em que eu ia.
João Cravo, eu e João Lima.
Sim, eu deitei a língua de fora para a fotografia,
porque sorrir nem me passava pela cabeça...
Cortei a meta com 2h06m, o que nem é um mau tempo, mas preferia ter demorado mais tempo, mas ao menos ter corrido bem, ter-me sentido bem. 

Foi assim que cortei a Meta:
A garrafa que levo na mão há muito que ficou sem água.
Muito, mas muito obrigada pela garrafa que viria a seguir.
Antes de falar sobre o ponto alto deste dia, porque felizmente esta prova foi salva pelos "4 mosqueteiros" :), vou só fazer algumas considerações sobre a minha prova. E por favor dêem-me na cabeça que é para eu não voltar a cometer os mesmo erros.

Primeiro que tudo, e dúvidas houvessem, eu não me dou bem com o calor. Eu e o calor não somos amigos. Eu quero fazer as pazes com ele, mas tem de ser aos poucos, tenho de aos poucos me ir ambientando ao calor. Para provas com mais de 10 km terei sempre de levar geis ou outra coisa qualquer, mas os geis são mais práticos. Mesmo que não os use, se me sentir muito bem e não me sentir como me senti ontem, pelo menos vão comigo. Mas vale prevenir...
Segundo, molhar a cabeça! Oh Isa, minha grande choné, lá porque levas boné não quer dizer que não refresques a cabeça! Só me lembrei de tirar o boné para molhar a cabeça no km 15...

De resto penso que não fiz mais nada de errado, mas eu tenho de me lembrar de como eu sou e de como reajo ao calor e de facto não basta só água, eu tenho de repor os sais perdidos na transpiração e ontem "escapou-me".

Agora, eu sou uma pessoa que não desiste facilmente, mas também sou uma pessoa que de vez em quando gosta de usar a cabeça. Correr sim! Mas sem abusos! Se o corpo me avisou que eu estava a abusar eu lá o ouvi e lá andei um pouco para recuperar. A saúde vem primeiro! 

Vamos ao GRANDE MOMENTO de ontem.
Quando cheguei já tinham afixado as classificações e o João começou a espalhar a palavra que lhe parecia que a equipa masculina dos 4 ao km iria subir ao pódio em segundo lugar! Disseram-me que tinham feito menos de 1h30, que era um objectivo que eles tinham, e só por isso dei-lhes logo os parabéns. Mas estávamos todos felizes, mas algo cautelosos. Acho que eles só acreditavam quando subissem ao pódio.
Quando chamaram o nome dos "4 ao km" para subirem ao pódio no escalão deles, foi a euforia! Batemos muitas palmas e estávamos muito entusiasmados. Muito bom! Grandes atletas, grande equipa! Estiveram mesmo muito bem.
Gil, Carlos, João e Orlando, a GRANDE EQUIPA
Sorrisos que dizem tudo.
Parabéns grandes atletas!
Este momento acabou por salvar a "minha" prova. Esqueci-me de tudo enquanto eles estavam naquele pódio. Eu só sorria, batia palmas e tirava fotografias. 
Os grandes campeões =) comigo e com a Sandra
Fotos do Nuno e da Sandra

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Um treino não programado...com o Spike

Fãs do Spike: sim, hoje fui correr com o refilão.

Para hoje tinha programado uma corrida ligeira de 30 minutos no Estádio Universitário logo pela manhã. Mas o decorrer dos acontecimentos trocou-me as voltas e acabei por improvisar. A ideia era ir primeiro ao canil ver os canitos e depois seguir para o EUL. Mas demorei mais do que estava à espera (é sempre assim) e resolvi ir correr ali perto com o Spike. 

Curiosamente, o Spike hoje até estava mais calmo, talvez por ser de manhã, mas assim que percebeu que íamos sair entrou no seu modo habitual de "ão, ão, ão". Sim Spike, estou a ouvir-te. Loud and clear.

Saímos directos a Monsanto, que fica ali a 10 minutos de distância. O Spike ora puxava por mim, incentivando-me a correr como o Bolt, ora tinha pena de mim e seguia ao meu lado. Desta vez eu não levava mochila por isso tivemos de improvisar (hoje foi só improvisos, mas eu cá me desenrasco) e quando chegámos ao bebedouro eu bebi água. E para o Spike beber? Com o joelho abri o bebedouro, com as mãos fiz uma concha debaixo do repuxo e depois disse "Toma Spike" e de imediato levava as mãos, com a água a fugir-me entre os dedos, até à boca do Spike. Tive de repetir isto umas quantas vezes, pois quando eu chegava com a água ao pé da boca dele, já não havia quase água nenhuma para ele beber. 

Depois demos a volta ao Parque do Calhau e iniciámos a nossa viagem de regresso, mas antes de sairmos do parque passámos por uma carrinha da polícia e por vários polícias que estavam a jogar futebol no campo. Nesta altura falei com o Spike e disse-lhe "Porta-te bem que é para não ires preso". Hihihi.

Corremos meia hora e para variar fiquei com a sensação que por ele tinhamos continuado. E como ainda era cedo ainda não estava muito calor e até podiamos ter corrido mais um bocadinho, mas fica para a próxima.

Língua de fora=estou cansado, mas feliz

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Haja mais corridas assim

Tal como referi no artigo anterior, na terça-feira fui correr. Como o sol chegou em força, aproveitei para estrear o meu boné. Mas já lá vamos. O treino foi típico "à Isa", primeiros 40 minutos a tentar convencer as pernas a correrem e os últimos 10 minutos foram "a voar". Corri 50 minutos num misto de emoções, mas tentando lembrar-me do bom que é correr, do bom que é simplesmente poder correr. Fui direita a Monsanto e depois segui pela ciclovia até Sete Rios, voltando depois tudo para trás. Foi um bocado estranho ter um boné na cabeça, porque não estou habituada, mas até que não é assim tão mau. Consegui  correr sempre com ele na cabeça e acho que é apenas uma questão de hábito até me habituar bem a este novo adereço.

Ontem corri como não corria há muito. E não estou a falar de velocidade.
Tal como no dia anterior fui só correr ao fim do dia e também me dirigi a Monsanto. 
Só aqui um pequeno aparte, as canelas deram um ligeiro sinal no inicio do treino de terça-feira, mas passou logo. E no treino de ontem portaram-se muito bem.
Dirigi-me então a Monsanto ainda no modo "perro" (ler pêrro), não com dores nas canelas, mas a sentir as pernas pesadas. Novamente fiz-me à ciclovia, seguindo até Sete Rios, mas na volta resolvi variar e entrei no Parque do Calhau (local das corridas do Spike) para depois voltar novamente à ciclovia já naquilo a que eu chamo o "modo automático". A meia hora final do treino já foi perfeita, pois as pernas já tinham percebido que eu queria mesmo correr e deixaram-se simplesmente ir. Adoro esta sensação de ir a rolar sem esforço e  sem dores. Era só seguir sempre em frente. 
Depois voltei a Monsanto e depois segui em direcção a casa. 
Acabei o treino com 1h15m e com vontade de continuar, mas controlei-me pois domingo tenho os 20km Cascais-Lisboa. 
Ah, mas foi uma corrida tão boa!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Pelas vítimas do atentado em Boston

Porque já tudo foi dito em diversos blogues, quero apenas dizer uma coisa:
Ontem fui correr. Porque penso ser a melhor homenagem que posso fazer às vítimas da tragédia que ocorreu segunda-feira em Boston. Fui correr porque felizmente posso correr. E agradeço por isso todos os dias.

domingo, 14 de abril de 2013

Corrida do Benfica, sem dores :)

Ontem escrevi aqui que tinha um bom feeling em relação à prova de hoje. O sexto sentido das mulheres não se engana ;)

Esta noite sonhei que corria. Até em sonhos...
Estava numa prova que não era a Corrida do Benfica, nem era alguma prova em que eu alguma vez tenha participado. Acho que provavelmente não existe. Não me lembro bem dos pormenores, só sei que era uma corrida esquisita, mas eu ia a correr bem, eu ia a sentir-me bem. Por enquanto só mesmo em sonhos. 
Não sei se vocês sonham muito com corridas, eu de vez em quando sonho. E há um sonho que tive que nunca mais me esqueço, até me lembro de algumas imagens e das sensações que sentia durante essa corrida. Era uma corrida qualquer que provavelmente também não existe, mas que começava numa cidade e depois seguia por uns campos lindíssimos  E eu ia a correr bem. Adoro esse sonho!

Mas prosseguindo, isto era só para vocês saberem que eu até sonho com corridas.
Hoje lá fui eu para mais uma prova, a prova do meu clube. Não sou sócia, não sou ferrenha, mas sou adepta do Benfica. Por uma razão qualquer marcaram o inicio da prova para as 11h, é de mim ou esta hora é um pouco tardia? Principalmente tendo em conta o calor que esteve hoje...
A minha mãe foi comigo e ficou à espera que dessem a partida para me ver passar :)
Encontrei algumas pessoas conhecidas como a Carla e o Pedro, a Lígia e também o Eberhard. Acabei por fazer o aquecimento com o Eberhard e seguimos juntos para a partida. 

Houve alguma confusão com a partida entre caminheiros e corredores, mas lá conseguimos furar a multidão. Seguimos a um ritmo calmo. Já sabem que eu não queria abusar. Encontrámos o Vitor e a certa altura, talvez por volta do 2ºkm, acabei por seguir com ele. Ele ia mais numa vertente de aproveitar a corrida e tirar várias fotos, por isso consegui acompanhá-lo. 
Apanhada algures nos primeiros kms pelo tlm da minha mãe
Ao 3ºkm tivemos o primeiro de 3! abastecimentos, coisa pela qual estou muito agradecida. Eu que não gosto muito de calor, adorei ter direito a 3 garrafas de água e ainda mais uma de 75 cl no final. Nesse campo 5*. E depois o percurso seguia pelo estacionamento subterrâneo do estádio, subindo em direcção ao campo. Tirei umas fotos com o telemóvel para mais tarde recordar:


Que dizer deste grande momento? Corri um bocadinho em cima da relva do estádio. Só por esse bocadinho já valeu a pena.
Em pleno Estádio do Glorioso =)
Haviam várias pessoas nas bancadas, entre elas estava o meu pai que me tirou uma fotografia, mas que está na máquina dele. Aqui perdi o Vítor que ficou para trás a tirar fotografias, mas que me apanhou logo à saída do estádio. Íamos os dois na conversa quando ouço alguém chamar por mim, era a Lúcia. Ao que parece também já está melhor da sua lesão :) Segui com o Vitor e apesar de não se notar na minha cara, porque já ia cansada e ia cheia de calor, estava muito feliz porque as canelas não tinham dado sinal. E se não tinham dado sinal no inicio, já não iam dar no final. O percurso não era dos mais fáceis, principalmente quando estamos a correr entre as 11h e as 12h de um dia de calor, tinha ainda algumas subidas e hoje não consegui ser aquela Isa que gosta de subidas. Mas nós depois fazemos as pazes ;)

O Vitor foi sempre conversando comigo, eu é que não consegui falar muito. Desculpa Vitor, mas eu ia cansadita e o calor não ajudou nada. Mas muito obrigada pela companhia :)
Ele ia-me dizendo que íamos bem, ora corriamos a 5 e tal ao km, ora a 6 e picos ao km. Eu só queria correr sem dores e estou muito agradecida por isso, mas teria sido perfeito se não estivesse calor. Seja como for, depois de termos feito o retorno em Carnide, era sempre a descer ligeiramente e depois virávamos à esquerda para mais um abastecimento que veio mesmo em boa altura, pois a minha segunda garrafa já estava mesmo a acabar. Subimos um bocadinho, depois era plano, depois subimos mais um bocadinho e depois era a descer e depois sempre plano até à Meta onde mais uma vez estava o meu pai. 
Eu a chegar à Meta.
Claramente cansada, mas bem e sem dores!
O tempo registado no meu relógio foi de 58m37s o que é muito bom tendo em conta que eu apenas queria correr sem dores, o que consegui =)))

Agora, em relação à prova. Eu não tinha ouvido falar muito bem dela. Sei que em anos anteriores houve algumas coisas que não correram muito bem. No entanto, tirando a ligeira confusão na partida e a hora de inicio da prova, claramente tardia, não tenho mais nada de negativo a apontar. Três abastecimentos e mais uma garrafa de 75cl no final é mais do que eu poderia pedir. Um percurso até variado, com zonas planas, subidas e descidas, uma passagem no interior do estádio! e no final uma medalha, para não falar da t-shirt técnica.

Tenho um "feeling" que a próxima semana será com treinos bem agradáveis e que os 20km em linha de Cascais irão correr bem. Feelings...Acredita quem quiser. Eu escolho acreditar.

Boas corridas!


sábado, 13 de abril de 2013

Analice e corridas

Quero começar por dar os meus parabéns à GRANDE ANALICE. Esta senhora é um exemplo como pessoa e como atleta. Foi com grande alegria e emoção que ontem tomei conhecimento que ela tinha concretizado o seu grande sonho. Por isso,
Parabéns Analice!

Em segundo lugar quero desejar uma excelente prova a todos os que amanhã vão a Sesimbra. Depois quero saber tudo, pois conto ir lá no próximo ano (ao trail, não ao ultra...calma lá com os cavalos). E claro uma excelente prova a todos os que vão à corrida desse grande clube, o Benfica =)

Quanto a mim e aos meus treinos, ontem fui correr apenas meia hora, pois como hoje ainda ia ao ginásio e amanhã tenho a Corrida do Benfica não queria estar a puxar demasiado pelas canelas.
O treino correu bem, andei um bocadinho por precaução, mas as dores já não são as mesmas, estão a melhorar :) Fui outra vez a Monsanto, apenas uma ida e volta, pois o treino foi só de meia hora. Devia ter levado o boné para estreá-lo, para ver como me dava com ele. Sendo assim a estreia fica para a próxima semana, pois não quero estreá-lo no dia da prova.
Ontem também já fui levantar o meu dorsal (que tem um 8 =), o que é um bom prenúncio) e a t-shirt que irei dar ao meu pai no aniversário dele.
É gira, mas podia ser toda vermelha.
Mas ele vai gostar na mesma.
Estou com um bom feeling em relação a esta prova. Não em relação a tempos pois não estou nada preocupada com isso, mas sim em relação à corrida em si, ao prazer e alegria de correr. Se tiver que andar ando, mas vou desfrutar da corrida demore o tempo que demorar. 
Estou muito mais relaxada e quando assim é conseguimos sentir realmente a corrida.

Bons treinos!

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Treino em Monsanto e com companhia

Os passarinhos cantam lá fora. As árvores começam a dar frutos. Eu canto "Vertigo" dos U2: "Hello, Hello. Hola!" E depois salto logo para a parte do "Yeah, yeah, yeah, yeah,....YEAH."
As primeiras frases são meias verdades. Mas a última é verdade. Ontem depois de chegar a casa vinda do treino pus-me a cantar no banho. E quando canto no banho é sinal que estou bem-disposta.
Estou bem-disposta porque fui correr =) E com companhia.

Há uns dias atrás o João manifestou interesse em vir treinar aqui ao pé de mim, em Monsanto claro.
Combinámos então para ontem ao final do dia. Como não treinava desde sexta (e foi só uma corridinha de nada) disse logo ao João que provavelmente iamos ter de andar algumas vezes, até porque ao mínimo sinal de dores nas canelas eu não iria forçar.

Ao final do dia de ontem lá fomos nós. Nem sequer combinámos o tempo os os kms de treino. Simplesmente fomos correndo. Eu tinha pensado que se corresse entre 5 a 8 km, ou meia hora a 50 minutos já era muito bom.
Começamos o nosso treino devagarinho. E logo no inicio tivemos que andar um bocado, não por causa das canelas, mas sim por causa da muita lama que havia.
Houve uma altura em que as minhas canelas deram um ligeiro sinal e andámos um bocado também nessa altura. Depois foi sempre a correr, excepto numa subida mais puxada e cada vez que apanhávamos muita lama no chão. 

O João manifestou interesse em conhecer o local de treinos do Spike ;) e portanto fomos também até ao Parque do Calhau. Depois voltámos para trás e como eu já estava um bocado cansada demos o treino terminado com 1h15 e 9 e tal kms de corrida. 

As canelas já se portaram melhor, provavelmente devido à massagem/tortura e também aos exercícios de reforço que já comecei a fazer. Para não facilitar ainda coloquei gelo no final do treino.

O balanço é positivo, pois há muito que não tinha um treino assim tão agradável e ainda por cima na agradável companhia do João. Até o S. Pedro foi nosso amigo e apesar de ainda termos apanhado alguma chuva no inicio do treino, depois parou e o resto do treino foi sem chuva.

Próximo treino: amanhã =)

terça-feira, 9 de abril de 2013

Canelas

De agora em diante serão tratadas que nem umas princesas. Todos os luxos que vocês merecem minhas queridas canelas.

Primeiro que tudo e mais importante que tudo, EU POSSO CORRER!!!!!!!!!! YEAH! YUPI! FIXE! ESPECTÁCULO!BRUTAL!YUPI!YUPI!YEAH!YUPI!

Agora descendo outra vez à Terra. 
Tenho de fortalecer bem as minhas canelas com alguns exercícios mais específicos. 
Tenho de aquecer bem antes dos treinos e provas, nunca esquecendo as minhas lindas canelas.
Sempre que necessário pôr gelo.
Mas posso correr =)

Para além disto, ontem levei uma grande tareia. Há pessoas que lhe chamam massagem desportiva, mas eu penso que o nome mais adequado é tortura ou tareia ou porrada. Depois disto acho que nunca mais me vou queixar de um treino mais duro ou de alguma subida particularmente inclinada. Isso não é nada. 

Mensagem para mim própria: Isa, quando o treino for duro, quando tiveres cansada, com muitas dores musculares após um treinos, lembra-te da tareia que levaste ontem! E lembra-te do que sentiste durante (au!) e aquilo que sentiste depois (e estás a sentir no preciso momento em que escreves estas linhas)! 

Aproximam-se muitas provas nas próximas semanas. Estou inscrita em pelo menos 5.
A próxima é a Corrida do Benfica já neste domingo. Pensei muito e acabei por optar por esta. A razão é simples. Eu tinha uma grande vontade de fazer o Trail de Sesimbra, mas sem ténis adequados e tendo em conta o que já me contaram sobre esta prova, achei melhor adiar para o próximo ano. Este ano vou à do Benfica, até porque tenho uma ideia na manga, oferecer a t-shirt ao meu pai que faz anos cerca de 2 semanas depois desta prova. Ele vai ficar todo contente.
O plano para esta prova é aquecer bem, começar devagar e se não houver sinais de dores então acelerar um bocadinho. Ao mínimo sinal de dor é andar um bocado. Não vou forçar as minhas queridas e amorosas canelas.

Amanhã vou treinar em Monsanto. Yupi!

sábado, 6 de abril de 2013

Coisas...

...relacionadas com corrida.

Não vamos falar sobre treinos, até porque não há grande coisa a dizer até eu saber o que se passa com estas canelas fofas e amorosas (estou-lhes a dar graxa, não vá dar-se o caso delas me ouvirem...Não se riam. Nunca se sabe...).

Outro dia fui comprar um boné para quando for correr. Até hoje nunca corri com boné na cabeça, mas acho que está na altura de experimentar. Quando vier o sol e o calor quero estar 100% protegida. 
Já agora, vocês costumam colocar protector solar quando vão correr? Eu tento pôr sempre, mas ponho um protector "normal". Há algum mais indicado para desportistas? É que no Verão às vezes acontecia-me o protector começar a escorrer. Agora que vem aí o calor outra vez não me apetecia que isto acontecesse novamente.

Mas voltando ao boné. Fui à Decathlon com um amigo meu e peguei nos dois bonés que mais gostei e experimentei-os. Um era "cor de burro quando foge" e dizia "Kalenji" em cor de rosa e o outro era todo azul. Eu estava um pouco indecisa e o meu amigo ajudou-me bastante... "Esse fica-te bem." "Esse também te fica bem." Obrigadinha! Acabei por me decidir pelo primeiro pois achei-o mais discreto, o outro era demasiado azul. 

Agora tenho umas fotos interessantes para partilhar convosco.
Aproveitando este artigo da Ana com uma nuvem bastante interessante, aqui vai uma foto que tirei já há umas semanitas quando estava a chegar a casa depois de um treino:
Uma nuvem vertical...
Parece fumo a sair de uma chaminé, não é? Pois é mesmo uma nuvem. 

Tenho mais algumas fotografias engraçadas para partilhar convosco. Já que agora não tenho treinos para partilhar, partilho histórias e fotografias.

Antes que se ponham à procura do Wally, eu passo a explicar.
Estão a ver aquele lago? Estão?
Não é um lago! Aquilo é a ciclovia que passa nas hortas e onde eu por vezes costumo correr...uma boa parte está submersa. Mas o melhor ainda está para vir. Ontem de manhã, quando tirei esta fotos, andavam lá patos. Sim, patos num lago que não é lago.


Fiz zoom, mas fotos tiradas com o telemóvel são o que são. Vê-se muito mal, mas pus um círculo à volta de um dos patos. Eu percebo-os, até ficou um "lago" simpático :)


Ainda fui tirar esta mais de perto.  Um dos patos depois voou. Para onde não me perguntem, pois que eu saiba não há por ali mais nenhum jardim com patos por perto. Era um pato explorador.
Hoje andavam lá outra vez, provavelmente os mesmos patos. Acho que gostaram daquele laguinho improvisado. Vão ficar muito desiludidos quando o lago desaparecer. 

E é tudo. Segunda volto a dar notícias. Espero que boas.

Bom fim-de-semana! E boa prova a todos os que vão amanhã à Corrida dos Sinos. Aos que não vão a nenhuma corrida, mas vão treinar, um bom treino! Tenho inveja de vocês todos! =P

terça-feira, 2 de abril de 2013

Life's too short to waste one day

Quando se ouve música ao mesmo tempo que se escreve num blogue, dá-nos para isto de pôr músicas pelo meio, até porque estou a cantarolar (agradeçam por não estarem a ouvir-me =P)

Treino de hoje:
6h45 - Saio de casa, ainda é de noite. Sei que estou com cara de sono. Penso que sou mesmo maluca para ir treinar a esta hora, mas a coisa já me sai automática e nem sequer raciocino até sair de casa, quando já é tarde demais para voltar para a cama.

Life's too short to waste one day
I'm gonna risk it all, the freedom to fall
Yes it sure looks good to me (Alicia Keys -Sure Looks good to me)

7h30 - Chego à Cidade Universitária. O dia está a nascer. O treino corre tal como planeado. Muito devagarinho, alternando entre andar e correr, até porque a "moinha" das canelas está lá. 
Já agora aproveito para dizer que vou ver isto na segunda-feira. Não se preocupem.
No total o treino durou 25 minutos...mas pelo menos esta semana tenho de me controlar e não abusar.

Be running up that road
Be running up that hill
With no problems (Placebo - Running up that hill - música original da Kate Bush, mas eu gosto mais da versão dos Placebo)

Vai tudo correr bem.

Manter sempre os pés assentes no chão, mas sempre sonhando.
Nunca deixar de sonhar e de acreditar que tudo vai correr bem.