terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Trail do Cabo Espichel, valeu pelo treino

No sábado dia 20 fomos até à Azoia para fazer o Trail do Cabo Espichel com 30 km e um trail com o nome da revista SportLife associado.
Fazia cá um friozinho! Se já estava frio em Lisboa, no Capo Espichel nem vos conto...vai lá vai!

Esta prova tem o chip mais estranho que eu já tive que usar. Basicamente parece que levamos um anel no dedo, mas um anel daqueles mesmo grandes. Não dá muito jeito mas com a corrida acabamos por quase não dar por ele.

A vermos o nascer do sol dentro do carro.
E quem é que nos tirava de dentro do quentinho do carro?

O habitual...Eu a fazer amigos :)

E quando por fim ganhámos coragem para despir os fatos treino íamos congelando. Ai ca frio!
Luvas check.
Fita tapa orelhas check.
Bandana para o pescoço check (oferecida pela organização e que jeitaço que deu).
Pés gelados check.
Nariz a enregelar check.

Para ajudar à festa tinha passado a noite na casa de banho. Algo me caiu mal e a noite não foi das mais agradáveis. Antes da prova voltei a ir à casa de banho. Claro que isto fez com que eu me sentisse com pouca energia. Mas não foi motivo para faltar!
E custou mas consegui! A correr, a andar, a gente chega lá. E chegámos :)

A partida foi dada às 9h e demorámos a aquecer. Os meus pés, apesar do movimento, mantiveram-se bem gelados durante alguns km's. Foi um começo lento e assim que começámos a descer, comecei a ficar para trás. Sou mais fraca a descer do que a subir.
Mas menos conversa e mais fotografias.





O Vitor tinha ido a esta prova no ano passado e tinha-me dito que a prova era corrível. Mas claro que este ano a coisa tinha que se alterar. Ao que parece o percurso foi o inverso ao do ano  passado, o que fez com que a prova fosse um pouco menos corrível. Mesmo assim não teve grandes subidas e dentro do género até foi mais ou menos fácil. Foi pena realmente eu estar enfraquecida e não ter podido dar o meu melhor. O Vitor, como de costume, manteve-se comigo.


Não gostei muito desta prova. Gosto de trilhos mais técnicos. E em termos de beleza não se pode dizer que seja dos trails mais belos. As zonas junto ao mar safavam a coisa mas tirando isso não foi espectacular. Gosto mais de provas na montanha, no meio do arvoredo.


A passagem pelo Cabo Espichel é um dos pontos altos da prova. Serviu para mais um abastecimento. 
Os abastecimentos eram suficientes mas comparando com outras provas e tendo em conta que é uma prova associada a uma revista de desporto acho que deixaram um bocado a desejar. 
Tinham fruta e uns doces tipo barras que eram espectaculares!!! Mas não tinham mais nada, nem sequer batatas fritas ou alguma coisa com sal. 





Depois da passagem pelo Cabo Espichel já não faltaria muito, já íamos com 20 e tal km. Mas claro que ainda faltava um bocado, a prova acabaria por ter 32 km, se bem que nós também nos enganámos por duas vezes no caminho mas esses enganos não chegaram a dois km. Já perto do fim é que chegaríamos à parte mais bonita da prova, mais verde, mais azul do mar e um pouco mais de dureza.
Já se sabe que em trail as surpresas ficam sempre para o final...


Agora tiro eu uma foto.
Agora tiras tu.

Uma parte de rochas junto ao mar.





E depois desta zona bem bonita e onde parámos umas quantas vezes para tirar fotos chegámos a novo controlo. O controlo era um miúdo novo com uma maquineta onde nós colocávamos o chip. Perguntámos-lhe por onde era o caminho pois não víamos fitas. Ele respondeu que era para cima. Mas para cima onde? Olhávamos e só víamos rochas....uma parede de rochas.... É para subir por aí...
Por aqui?!? Mas como? Já tinhamos apanhado coisas do género noutras provas mas normalmente há cordas, há bombeiros por precaução, ali só havia um miúdo a dizer-nos por onde seguir. Não achámos muito seguro, claro que conseguimos escalar aquilo mas pelo sítio onde ficava merecia no mínimo avisos e uma corda para auxiliar na subida.

Depois desta escalada bem técnica, continuámos a subir, na subida mais difícil de toda a prova (guardar sempre o melhor para o fim, não é verdade?) e depois pensámos que já não faltava muito mas quando o relógio deu 30 km ainda não avistávamos nada parecido com a meta. Ainda iriamos descer e depois novamente subir e só depois chegar à meta com umas 5h40!!! Imenso tempo para fazer 32 km, mas tendo em conta o meu estado mais debilitado foi o que se arranjou. 

Depois, mas antes do merecido banho, comprámos uns bolinhos e os tais bolos tipo barras bastante bons e energéticos. É uma senhora que os faz e ficámos contentes por ajudar no seu projecto "A Horta".

Podemos dizer que foi um bom treino para os Abutres, sempre foram 32 km e 5 horas e tal em movimento, mas como prova não posso dizer que tenha ficado fã. O percurso estava bem sinalizado, haviam muitos voluntários, os abastecimentos eram suficientes, haviam banhos no final, o básico funcionou. Mas aqueles extras e aqueles cuidados que nos fazem adorar uma prova e querer voltar, na minha opinião não tiveram presentes.
Valeu pelo treino na companhia do Vitor.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Treinos semanais/nocturnos e FELIZ NATAL!

Pois bem...ultimamente é só falar das provas ou dos longos do fim-de-semana (eu...porque o Vitor para escrever...tá quieto...hihihi).
Mas claro que andamos a correr durante a semana. E não só!

Com planos para várias ultras (sim, várias!) em 2015 não podemos facilitar. Embora às vezes a gente facilite. Os longos nunca falham. O treino das séries e reforço muscular também não. Neste momento estamos a ir ao Estádio do INATEL 1x/semana. E depois há o treino a meio da semana que varia entre 10 a 15 km, esse habitualmente tem corrido sempre bem.

Para além disto, instituímos uma regra de fazer abdominais e outros exercícios de reforço muscular todas as manhãs!!! Não tem sido fácil e há algumas manhãs em que nos baldamos.

Temos tido alguns treinos dignos de relato por isso vou agora (com algum atraso) contar-vos alguns episódios marcantes das últimas semanas.

Um dos treinos dignos de nota foi um em que fomos correr junto ao rio. É um treino que fazemos com alguma regularidade. Estacionamos junto à Torre de Belém, corremos 6 km para lá e 6 km para cá. É um sítio plano, bom para treinos de velocidade, com gente a correr a qualquer hora e com uma vista bonita sobre a ponte e a outra banda. 

Ora num desses treinos cruzámo-nos com um senhor que ia com 2 cães junto a ele. Não é que um deles vem a correr atrás de nós? Tentámos mandá-lo para trás, apontando para trás, para ele ir ter com o dono mas ele nada...Mas olhámos e o suposto dono tinha seguido com o outro cão e nem tinha chamado por este. Foi então que começámos a pensar que se calhar este cão não era do senhor. Só tinha ido atrás dele por causa do cão e agora tinha encontrado dois marmanjos a correr! Foi vê-lo a correr conosco como se fosse nosso! Foi bastante engraçado e enternecedor!
Tentámos correr mais depressa mas não resultou! O bicho tinha pedalada para nós! 
Já ia a pensar se ele ia conosco até ao final, iria fazer cerca de 5 km? E teria dono? Andaria perdido?

Houve uma altura particularmente fofinha em que ele ia atrás do Vitor mas depois olhou para trás, para mim, como que a certificar-se que eu ainda ia com eles. Parecia mesmo o nosso cão! Olhava para mim como se dissesse "Vens dona? Despacha-te lá sua molenga!". Foi muito querido!
E depois por vezes colava-se aos meus calcanhares de tal maneira que levava com um "coice" meu.
Aguentou-se durante mais de 1 km conosco até que teve outra distracção e trocou-nos por outras pessoas. 
Foi um episódio muito engraçado.
Só espero que o bichinho tenha encontrado o seu caminho para casa.

Outro dia fizemos outro treino muito bom. Começámos em Sete Rios e foi sempre a subir pela ciclovia até ao cimo do Parque Eduardo VI. Aguentámo-nos bem e depois foi sempre a descer até ao Marquês de Pombal, pela Avenida da Liberdade e até ao Terreiro do Paço.







As iluminações de Natal estavam bem bonitas e aproveitámos para tirar algumas fotos.
Depois do Terreiro do Paço seguimos até ao Cais do Sodré, até fazermos 6,5 km e depois voltámos para trás. Assim tinhamos que fazer 13 km. E agora era sempre a subir!
Subir a Avenida da Liberdade e subir o Parque Eduardo VI! Pois temos a dizer que foi bem mais fácil do que esperávamos :) Nunca parámos, conseguimos subir tudo a correr. 
Foi um excelente treino! Fossem todos assim!

Estes são só alguns dos muitos treinos agradáveis que temos feito.

É aproveitar esta época natalícia para treinar bem e ver as iluminações lisboetas. E assim podemos dar-nos ao luxo de comer uns docinhos de Natal extra ;) Podemos, não podemos? ;)

Um Feliz Natal para todos os leitores deste blogue (e do outro que está um bocadinho parado também) são os votos da Isa e do Vitor! :)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Meia Maratona dos Descobrimentos, novamente um grande tempo

Até à data há duas meias-maratonas em que sou totalista. Pronto são só duas edições mas não interessa, sou totalista! =P
Estou a falar da minha querida e adorada Meia Maratona de Almada e desta meia, a Meia Maratona dos Descobrimentos.

O ano passado fiz esta prova com o Vitor. Ainda não namorávamos mas estávamos em vias de. Na altura ele ajudou-me a bater o meu recorde pessoal. As condições eram favoráveis, eu andava nas nuvens :) por isso levitei até à meta.
No domingo dia 7 fomos até Belém para fazer mais uma meia-maratona, a minha 12ª.
O objectivo era dar o nosso melhor e ver no que dava, mas começar mais lentamente para evitar o aparecimento de eventuais dores de canelas.

Os 4 ao km presentes:
Eberhard, Vitor, eu, Marta, João e Orlando.
Com o amigo Isaac.
4 maratonistas bem dispostos.

O reencontro com alguns amigos das corridas foi muito bom. Correr também é isto, conhecer pessoas e reencontrá-las de corrida para corrida.
Foi bom rever os amigos da equipa, nomeadamente o Eberhard, o Orlando e a minha querida afilhada Marta. Também é sempre bom rever o amigo João e a amiga Mafalda Lima, dois nomes incontornáveis das corridas populares em Portugal!!! E depois é sempre bom fazer mais uma prova com o meu Vitor :)

Estabelecido o plano para esta corrida era hora de partir.
3,2,1..
GOOOOO

Mais sincronizados é impossível!

Começámos a um ritmo aceitável mas lento, acima dos 6min/km. O primeiro km passou e eu continuava em expectativa. E se as dores aparecessem? O Vitor foi sempre preocupado comigo e sempre a perguntar-me se eu ia bem, se ia sem dores. Felizmente novo km passou e eu sem dores. Se as dores não aparecem nos 2/3 primeiros km's é muito improvável que apareçam, por isso fiquei mais confiante e começámos a acelerar gradualmente. Mesmo assim só fiquei completamente descansada ao 5º km. E assim seguimos, agora a bom ritmo :)
O dia estava bom e o ambiente da corrida também.
Fomos ultrapassados por dois atletas, um deles tinha 4 patas :) O Vitor perguntou ao homem se o cão aguentava correr tudo. O homem respondeu desta forma: "Ele aguenta, eu é que não!" Eheheheh =)

Por volta do km 8 passámos pelo João que não ia muito bem, demos-lhe força e seguimos caminho. Mas já sabem que ele acabou por fazer uma boa meia apesar das dificuldades por que passou.

Nós íamos bem e comecei a acreditar que era possível baixar das 2h. Novo recorde novamente na mesma meia não seria tão fácil mas baixar das 2h pela segunda vez talvez fosse. E lutámos para isso.

O retorno foi já depois de Santa Apolónia e continuámos a dar o nosso melhor, sorrindo e apoiando os colegas que passavam por nós.
Algures entre o km 16 ou 18, já não me recordo bem, tive uma quebra de energia. Nunca tive muros nas 3 maratonas que já fiz, mas tenho quase a certeza que nesta meia bati num muro. Ia bem e de repente...pimba! O Vitor tinha uma marmelada que foi a minha salvadora e passado um pouco conseguimos retomar mais ou menos o ritmo a que íamos. Mas entretanto perderam-se vários segundos, quem sabe 1 ou 2 minutos.

Claro que esses segundos fizeram toda a diferença.
Cruzámos a linha da meta com 2h, 0 minutos e alguns segundos de tempo de chip.
Foi o meu segundo melhor tempo de sempre em 12 meias. Nada mau! Embora tenha ficado com pena de não ter feito abaixo das 2h e quiçá até bater o meu recorde pessoal. Mas foi um bom tempo e ficámos satisfeitos.

Adoro meias-maratonas!
Dão-me muito mais gozo que uma prova de 10 km e dão-me muito mais tempo para aquecer ;)
Vou continuar a perseguir o meu recorde no próximo ano. Sempre com a ajuda do Vitor claro.

Ufa, desta já me safei! =P
Aqui com os amigos Fernando Varela e Isaac.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Vivendo as aldeias de xisto no nosso aniversário

Já há algum tempo que tinhamos reservado este fim-de-semana para algo especial.
Este não era um fim-de-semana qualquer, tinhamos algo para comemorar ;)
Foram feitas intensas pesquisas mas assim que descobri umas casinhas de xisto maravilhosas decidimos passar um fim-de-semana em Casal Novo. E reparem bem na coincidência do nome...casal :)
Provavelmente vocês estão todos a pensar "Onde raio fica Casal Novo?". 
Casal Novo é uma aldeia muito muito pequena no concelho de Arganil, distrito de Coimbra e está inserida na Serra do Açor.

Foi um fim-de-semana bastante activo onde a caminhada imperou.

Manhã de sábado

Ligeira caminhada por Casal Novo para conhecermos melhor os cantos e recantos da aldeia que tem pouquíssimos habitantes. Só contámos 4, mas deviam ser mais uns poucos. A desertificação do interior nota-se bem.
Casal Novo é uma aldeia tão pequena mas tão pitoresca! E com a serra e o rio Ceira como pano de fundo sente-se uma paz enorme neste cantinho escondido de Portugal.
Vou-me deixar de palavras e passar aquilo que todos querem...fotos! :)


Casal Novo são aquelas casinhas ali.
Vejam-me bem esta paisagem!

Rio Ceira




O nevoeiro dá à Serra do Açor um ar ainda mais místico.
O melhor doce de morango do mundo!
Nem sequer há palavras.
Ai tão bom!!!!!!!!!!!!

Tarde de sábado

Depois duma manhã com alguma chuva onde tivemos que abortar os planos de corrida e fazer apenas a tal caminhada de reconhecimento de Casal Novo, a tarde parecia estar a abrir por isso vestimos os equipamentos e rumámos a Fajão.
Na viagem de carro para Fajão ainda houve alguma chuva e nevoeiro mas à chegada a Fajão o sol até espreitou por trás das nuvens. Tinhamos que aproveitar!  Destino: Penedos do Fajão.

Nesta zona do país há vários percursos pedestres marcados e bem identificados. Em Fajão havia mais que um, optámos pelo que era sempre a subir! A subida aos Penedos do Fajão.

Vestidos a rigor tinhamos uma camisola grossa, o impermeável, calças e calções por cima das calças! Também não faltaram as luvas e no meu caso uma fita tapa-orelhas. Não estranhem tanto equipamento é que fazia mesmo muito frio!
Após alguns enganos ainda dentro da bonita aldeia de Fajão lá encontrámos o caminho rumo aos penedos que ficavam a 865 m de altura. Seria um desnível positivo de mais de 300 m em pouco mais de 2 km.

Fajão.

Humm...por onde havemos se seguir?
Ainda dentro da aldeia e já vamos a subir.


Sempre a tirarem fotos :)


É mesmo lindo, não é?

Por esta altura estão todos cheios de vontade de conhecer esta zona, confessem lá ;)

Lá chegámos à zona dos penedos mas não acabava por ali, ainda viria uma parte um pouco mais técnica e umas subidinhas jeitosas.





Já lá no cimo a vista devia ser deslumbrante e digo "devia" pois devido ao nevoeiro não víamos nada lá para baixo.
Estávamos a gostar bastante pois apesar de não dar para correr, estávamos a fazer uma caminhada relativamente dura e a desfrutar da natureza. Entretanto começou a ficar mais frio e o nevoeiro começou a envolver-nos. Estava na hora de começar a descer, não queríamos ser apanhados por nevoeiro demasiado denso. 


À medida que descíamos o nevoeiro começou a dissipar e já dava para ver de novo a paisagem envolvente e Fajão. Ouvíamos um rebanho a pastar mas não os víamos por causa do nevoeiro. Até que demos de caras com eles e eles conosco!
Depois de darmos as boas tardes ao pastor começámos a sessão fotográfica.




Posa lá para a Isa. Sorri.
Linda menina!
E depois deste encontro com as cabrinhas e os bodes continuámos a descer até Fajão.
E tivemos novo encontro :)

Desta vez com um cãozinho lindo e meiguinho.
Reparem bem no chihuaha lá atrás...
Vocês bem sabem como eu adoro cães, por isso parei logo a fazer festas a este menino. Quando foi a vez do Vitor apareceram três mini cães a refilar com o outro. Mas era só mania, que eu depois tentei fazer-lhes umas festinhas para eles não ficarem com ciúmes e eles não quiseram! Mal agradecidos!

A nossa ideia ainda era continuar a explorar mais outro percurso pedestre e fazermos mais alguns km's mas a chuva começou a cair com mais força e acabámos por voltar para a "nossa" casinha de xisto em Casal Novo.

Em Fajão também estavam umas ovelhas a pastar....

Manhã de domingo

Hoje é dia de ir ao Piodão. O ex-libris da zona, a aldeia postal das aldeias de xisto. Não só queremos ir ao Piodão como daí queremos ir a pé até Foz d'Égua. Pelo menos tão bonito como o Piodão. Foz d'Égua parece um postal duma terra encantada e que só existem nos filmes de fantasia. Mas não. É real.

Mas antes de Piodão e antes de Foz d'Égua é hora de nos despedirmos de Casal Novo (snif snif).

Duque, um amor de cão.
Adeus Duque, até à próxima! :)
A caminho do Piodão parámos várias vezes o carro para tirar estas fotos....

Ao fundo a Serra da Estrela com neve :)

Tão bonito, não é?
É o Piodão

No Piodão estava um frio de gelar, por isso decidimos vestir mais uma camada de roupa, quer isto dizer que levávamos duas camisolas e ainda o impermeável!
Depois de uma voltinha inicial no Piodão era tempo de seguir rumo a Foz d'Égua.

Bora lá então!


Uma amiguinha nossa ;)


E então de repente começa a cair qualquer coisa. O Vitor diz que está a começar a chover. Mas eu olho com mais atenção e acho esta chuva deveras estranha....cai mais lentamente e parece esbranquiçada... :)))))
Não temos a certeza mas parecia mesmo neve!!! Uma coisa muito levezinha, muito suave, daquela neve que chega ao chão e derrete logo. Fosse neve ou apenas uma chuva estranha foi um momento bastante bonito.

O percurso até Foz d'Égua era sempre a descer e fez-se muito bem. Quando lá chegámos ficámos tão deslumbrados que perdemos uma boa meia hora com fotos de todos os ângulos e mais alguns.






Um pontinho vermelho lá ao fundo a tirar fotos.

Mais uma foto daqui.
Agora uma selfie...

Mais outra daqui.

Era tão bonito que parecia mesmo um sítio de encantar. Tirámos muitas mais fotos do que as que estou a colocar aqui no blogue. E claro que nenhuma das fotos faz justiça ao local.
Encontrámos a dona da casinha que está ali entre as pontes. Uma sortuda! A senhora perguntou-nos se já tínhamos subido lá acima, convidou-nos a fazê-lo. E nós assim o fizemos.

Mas antes tinhamos mesmo que ir a esta ponte! =)


"Ai Vitor despacha-te a tirar a foto que isto está tudo a abanar!!!"
Eheheheh :)


Uma ave de rapina vigia atentamente Foz d'Égua.
(para os mais distraídos, é apenas uma escultura, não é uma ave a sério!)
O santuário no cimo do monte.


No cimo também havia este presépio.
E assim, fascinados por Foz d'Égua, lá nos resignámos a iniciar o caminho de volta. Caminho esse que agora era sempre a subir! As 3 camadas fizeram transpirar mas foi um bom treino para as pernas.

De volta ao Piodão demos por terminado o "treino".

Já temos planos para voltar à zona, desta vez para fazer outros percursos pedestres.

Este foi um fim-de-semana maravilhoso na companhia do Vitor, onde vivemos muitas aventuras e explorámos locais muito bonitos do nosso país. Fomos muito bem acolhidos em Casal Novo e com certeza que voltaremos.

Venham as próximas aventuras a dois!!!