Balanço de 2015

Cá vai o habitual balanço do ano.

2015 foi um ano muito bom em corridas. Fizemos algumas provas lindíssimas, conhecemos novos locais, vivemos grandes aventuras. 

Fiz 31 provas, já o Vitor fez 30 visto que teve que faltar à Corrida da Água. Destas 31 provas, 15 foram em trilhos e 16 em estrada. Só a S.Silvestre da Amadora a desempatar isto para o lado da estrada, porque pelas provas feitas foi mesmo 50/50 entre trilhos e estrada.

Acrescentámos mais duas maratonas à lista, tendo agora um total de 5 maratonas. 

E acrescentámos mais 4 ultras à lista, tendo agora um total de 6 ultras.

Das maratonas quero referir que a de Paris foi claramente a mais difícil de todas as que fiz até hoje, mas também foi mágico correr em tão bela cidade. Já a de Lisboa foi mágica mas por outras razões, visto ter sido a desejada vingança do João.

Das ultras quero destacar aquela que foi provavelmente a prova de que mais me orgulho de sempre! Sicó :) 

Este ano ficou marcado pelo nosso recorde de distância e tempo em prova. Percorremos 67 km em 13h com o amigo Pedro Burguette. E foram 13h inesquecíveis! Uma prova incrível! Ainda hoje nem sei como consegui fazer tamanha distância com o pé como estava. No final estava bem inchado e tinha uma bola vermelha de lado, tal era a inflamação. Um dia que jamais esqueceremos!

De entre as provas mais pequenas, há a destacar uma, a Luzia Dias, por ter sido palco de um inesperado recorde. E assim o meu novo recorde aos 10 km é de 53m09s.

Mas nem tudo são rosas e também houve alguns momentos menos bons.

Logo em Janeiro fizemos aquela que foi a prova mais brutal do ano e de sempre para nós, os Abutres. Não propriamente pelo percurso, até porque ficámos a meio...mas pelo tempo. Nunca mais esqueceremos aquela lama e aquele frio. Grandes lições nesse dia. 

Depois viríamos a ser barrados no LouzanTrail, em Óbidos e em Barrancos. Em qualquer uma destas provas, esse barramento não constava do regulamento...só nos Abutres poderemos aceitar verdadeiramente o barramento pois ele sempre esteve bem explícito no regulamento. As outras enfim...

Óbidos tornou-se numa espécie de grito de guerra (sem quaisquer intenções de guerrearmos com ninguém) e optámos, apesar de barrados, por prosseguir e terminar mais uma ultra, recebendo inclusive, mais tarde, os prémios de finishers.

E depois há a Rocha da Pena onde desisti. Escusado será dizer que lá teremos que voltar para uma vingançazinha =P

Algumas memórias deste ano fantástico.

E agora bora lá 2016!!!!