Das três maratonas que fiz esta foi aquela que tive mais receio pré-prova.
Receios que se revelariam infundados pois esta maratona viria a ser a que menos me custou fazer.
Isto de correr ora em estrada ora em trilhos é espectacular, pois adoro ambas as coisas. Mas se queremos fazer uma ultra em trilhos e uma maratona em estrada no espaço de 1 mês...a coisa não será fácil. Não temos assim tanta experiência como isso e dividir um plano de treinos para que nem os trilhos nem a estrada fiquem prejudicados não foi nada fácil. E no fim, acho que acabámos por prejudicar ambas as coisas. MAS, o que interessa é que conseguimos concluir ambas as aventuras a que nos propusemos :)
Depois de Arga, tivemos obrigatoriamente que nos dedicar à estrada (e é se queres fazer uma maratona rapariga!), Moita, Água e Almeirim fizeram-se mas mesmo os 21 km não são, de todo!!!, equivalentes a uma maratona. Por estas razões, entre outras, não me sentia propriamente optimista. Ah mas sabia que havia de terminar, a correr, a andar ou a rastejar! Já o Vitor é sempre um optimista nestas coisas. Ah e tal 4h30....hum hum...
Chegados a esta bela cidade fomos logo levantar os nossos dorsais. Muita gente mas o espaço era bastante grande. Já com o material todo em nossa posse fomos à Pasta Party. Havia alguma fila mas estava a andar bem. O almoço era precisamente aquilo que um maratonista precisa no dia anterior....adivinhem lá...vá vocês conseguem....massa!!!! Não foi nada fácil para conseguirem adivinhar, confessem lá! ;)
Fomos então todos beber um café com o meu pai e dar uma voltinha pela bela cidade.
Depois despedi-me do meu pai, já sabendo os sítios onde ele estaria no percurso da maratona. Assim tinha mais um incentivo para correr :)
Chegada a noite fomos jantar com o amigo
Carlos Cardoso, tendo a oportunidade de conhecer a sua simpática família. O casal
Anabela e Paulo estava também presente, E assim juntámo-nos todos à mesa a falar de...imagine-se!!!...corridas :)
No fim tivemos direito a um belo texto do
Jorge Branco que serviu para nos deixar um pouco emocionados e ainda mais entusiasmados com a corrida do dia seguinte. Obrigada Jorge :)
O jantar foi muito bom. Obrigada à família do Carlos pela hospitalidade.
E assim acabou um dia em cheio. Estava na hora de ir para a caminha descansar (dentro dos possíveis), ao que parece no dia seguinte o dia ia ser ainda mais em cheio ;)
5h30 da manhã acordamos, vestimos o equipamento, calçamos as sapatilhas (há que falar à Norte...) e tomamos o pequeno-almoço. Penso que desta vez serei eu a mais nervosa à mesa. Sei que não treinámos o suficiente para uma maratona de estrada. Ainda por cima durante a viagem tive algumas dores no gémeo esquerdo. Ai que isto não está nada bem. Ai ca nervos. Ai ca medo. Meto-me em cada uma!!!
Logística complicada, deixar Mafalda e Ricky na partida, seguirmos os três para a chegada para lá deixarmos o carro e aí apanharmos o autocarro para a partida. Ufa, já estou cansada e ainda nem comecei a correr. Estou um pouco nervosa e stressada, mas tenho a certeza que não se notou nada...
Chegamos ao local da partida, até aqui organização impecável. Encontramo-nos com a Mafalda e o Ricky, revemos amigos das corridas e é num desses momentos em que estamos a conversar com o
Joaquim Costa e com a Natércia que reparo, um pássaro deixou-me um presente no casaco. Todos dizem que é sorte. Eu cá não acho um bom pronúncio, mas tudo bem passarito obrigada :)
Fila para as casas de banho, vou duas vezes, uma vez no Pavilhão Rosa Mota onde o wc estava sem luz e as mulheres estavam todas a fazer xixi à luz dos telemóveis. Muito divertido!
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Os 4 ao km presentes com os amigos Nuno e Sandra da Açoreana. |
Fomos então aquecer um pouco. Ai que eu vou correr outra vez uma maratona. Mas porque é que estou sempre a meter-me nisto? Vamos então para o corredor da partida. Agora estou mesmo nervosa, ato e desato os atacadores umas três vezes, o Vitor acalma-me. Começa a dar a música da partida, agora fico um pouco emocionada. Vêm-me as lágrimas aos olhos mas não as deixo cair.
E de repente está na hora, a aventura começou. Boa sorte a todos! Vamos lá fazer isto!!!
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Ah pois corro! |
COMEÇOU!!!
Muita gente a assistir, o meu pai incluído. Leva um cachecol do Oeiras (nossa terra natal) e segura-o bem alto. O cachecol é vermelho ;)
Começamos logo a subir mas é uma subida curta e quase que nem demos por ela. Sigo com o Vitor e com o João. Passamos junto ao Estádio do Boavista, junto à Casa da Música e a certa altura uma atleta cumprimenta-me, é leitora do blogue. Desejo-lhe uma boa corrida e fico toda animada. Estamos no Porto e há alguém que gosta de ler o meu blogue e que me deseja boa sorte. Obrigada cara leitora e até uma próxima :)
Seguimos os três relativamente bem. A certa altura a Sandra apanha-nos e segue conosco. Chegamos aos 3 km e, sei que isto vai parecer estranho, eu exclamo "Já fizemos 3 km!" (como se 3 km fosse muito....) mas eu não ia a olhar para o meu relógio e pensei que ainda íamos no 2º km. Naquele momento soube que ia conseguir. Tinha acontecido algo semelhante ao João em Sevilha.
Para mim, muitas vezes, os km's que mais custam são os primeiros. Se eu já tinha passado os 3 primeiros e tinha corrido de forma impecável, o pior já tinha passado. Foi aos 3 km que passei de nervosa a optimista. Uma maratona transforma-nos e é mesmo algo mágico.
Seguimos em direcção a Matosinhos, junto à praia e a alguns prédios. Começámos a cruzar-nos com alguns atletas conhecidos. Gostava de ver o amigo Isaac, pois é a sua estreia e não o conseguimos ver na partida.
A certa altura descolamos do João e da Sandra, queremos manter um ritmo ligeiramente abaixo de 6.20 para tentarmos eventualmente bater o recorde do Vitor: 4h29m.
Chegamos a Matosinhos, ao km 10, sei que o meu pai estará algures por ali e lá o vejo. É bom ter o apoio dele tão longe de casa. Pouco depois cruzamo-nos com o Isaac, vai muito bem. Ficamos contentes por ele, é uma pessoa extremamente simpática e merece tudo de bom.
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O meu pai a tirar-me uma fotografia e com
o cachecol do Oeiras ao pescoço :) |
Aqui em Matosinhos há um retorno e começamos a voltar para trás. O tempo está bom, está fresco e nublado. Não podíamos pedir melhor. Mas o São Pedro tinha guardada uma surpresa para nós nos últimos km's....
Seguimos sempre junto ao mar. A certa altura há a separação da Family Race da Maratona. Já fizemos 15 km e até foi fácil. Neste passinho calmo a coisa faz-se. Vou cada vez mais optimista e feliz. Digamos que vou no meu estado natural, a correr :)
O Vitor também vai bem mas diz que precisa de ir à casa de banho. Há uma ao km 20, vais aí. Combinamos que eu continuo a correr pois se paro vai ser pior. Ele depois apanha-me mais à frente. Sigo sozinha pela primeira vez em duas maratonas, é uma sensação estranha não ter o meu homem ao lado. Abrando um pouco a passada porque senão ele nunca mais me apanha ;). Passo à meia-maratona em 2h12m sem o Vitor. Vou olhando para trás mas não o vejo. Por volta do km 22 ele lá me consegue apanhar e seguimos junto ao rio. Do outro lado do rio vimos um mar de cores. São os atletas mais rápidos que já vão na outra margem, mas os primeiros já há algum tempo que passaram por nós, incluindo o grande Luís Mota.
Entramos na zona da Ribeira. Fico um pouco desiludida pois esperava mais pessoas a apoiarem mas não havia assim tantas e as que havia estavam mais caladas. Ao longo do percurso as pessoas que faziam mais barulho eram estrangeiras. E se realmente achei esta maratona com um percurso 10x melhor que a de Lisboa e com mais apoio que a de Lisboa, também tenho que dizer que não teve nada a ver com Sevilha. Em Sevilha havia muito mais apoio e o grosso do público estava nos km's finais, aqueles que custam mais. Mas pronto, foi só um aparte, porque realmente tinha as expectativas um pouco mais elevadas em relação ao apoio do público.
Antes de entrarmos na Ponto D.Luís tive novamente o apoio do meu pai.
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Vista da Ribeira. |
E estávamos na outra margem, em Gaia. O piso era em empedrado, péssimo para as pernas. Ia tudo pelo passeio, também o fizemos. Mais uma vez passámos por muitas caras conhecidas, apoiá-mo-nos mutuamente.
Foi mais ou menos por esta altura que começou a dar-me uma dor na nádega esquerda. Não era muito forte mas era o suficiente para massacrar um pouco após 20 e tal km's de corrida. O Vitor dizia que também já não ia a 100&, mas continuámos a correr a um ritmo de 6 e picos. Chegámos então ao retorno na Afurada, já não falta tudo! A certa altura olhei para a outra margem e comentei "Meto-me em cada uma!"
Eu não sei o que é que vocês pensam quando correm uma maratona. Normalmente vou feliz e a desfrutar da coisa, mas volta e meia penso que só posso mesmo ser doida para me meter numa coisa destas hehehe :)
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Já depois do retorno. |
E chegamos ao famoso km 30. Já fizemos duas maratonas e nunca demos com o muro, será que à terceira é de vez? Vamos bem mas já não se pode dizer que vamos como no inicio. A coisa já custa um pouco, mas não é muro. Onde é que o tal anda? Começo a achar que é um mito...
Novamente na Ponte D.Luís, novamente vejo o meu pai. Agora só o volto a ver na meta. Foi um apoio imprescindível, principalmente por eu saber que ele estaria lá. Foi uma dose extra de energia, correr até tal sítio por sabermos que temos lá alguém à nossa espera.
Os km's foram passando, passámos novamente na Alfândega onde a mesma banda animada continuava a tocar. Abanei um pouco o corpo.
Nesta altura a dor na minha nádega já era forte e até me fazia coxear ligeiramente. E o que mais me estava a irritar é que eu sentia-me super bem, sem mais dores nenhumas. Com mais de 30 km ia impecável das pernas! Nunca me senti tão bem numa maratona e, no entanto, aquela dor na nádega não estava a ajudar nada.
31,32,33,34,35 e sempre a corrermos. Até este dia nunca tinha corrido tantos km's seguidos. Isto porque, como sabem, das duas maratonas que fiz caminhei sempre a certa altura. Em Lisboa foi pelo km 31, na de Sevilha até foi antes, ao 20 e tal. Mas nesta já íamos com 35 km e sempre a correr. Muito bom! Mas foi ao km 35 que não deu mais. O Vitor não ia muito bem e só o percebi quando foi ele que quis andar. Eu tinha aquela dor no rabiosque (qual nádega qual quê!) e receei se começasse a caminhar ainda fosse pior, por isso disse-lhe que ia continuar a correr devagarinho. Ele já me apanharia pensei eu. Mas não. Eu ia correndo lentamente, olhava para trás e ele continuava a caminhar. Percebi que ele não ia bem. Somos um. Comecei a caminhar também para esperar por ele e animá-lo.
Paciência, não íamos bater recordes nem fazer grandes tempos, mas que interessa isso? O importante é continuarmos em frente até à meta. Completarmos a nossa terceira maratona. E disso não tinha dúvidas que éramos capazes. Estabeleci pequenas metas e dizia "voltamos a correr quando passarmos ao pé daquele poste", "recomeçamos naquele sinal", "retomamos junto ao semáforo". E assim fomos indo ora correndo ora caminhando. A nossa figura devia ser linda...Sempre que eu caminhava ia a coxear duma forma algo pronunciada. Ca figurinha! Maratonista sofre....mas preservera... :)))
De repente começou a trovejar. Tudo bem, foi só uma vez....Ah mais um...Ah mais outro...E a certa altura perdemos a conta à quantidade de trovões e relâmpagos. Estava cada vez mais próxima e confesso que assustou um pouco. Quando corremos vamos vulneráveis e ir a ouvir aquele festival não foi propriamente reconfortante. Trovoada tudo bem...desde que não começasse a chover...Mas então algures pelo km 38 ou 39 começou a cair uma carga de água amigos!!! Mas uma senhora carga de água!
Um atleta disse "Será isto castigo ou benção?" :)
Eu respondi que não sabia.
Realmente parecia castigo mas eu acho que foi uma benção. Ao menos enquanto chovia, estávamos mais distraídos com a chuva do que com o cansaço ou as dores. Penso que posso dizer que estes últimos km's até passaram depressa e num instante estávamos a entrar na longa recta que ia dar à meta. O Vitor ia pior que eu, penso que o problema foi falta de descanso. Ele descansou mal nos dias anteriores à prova e isso reflectiu-se, mesmo assim foi um herói, o meu herói :)
Para o animar tive que ir dizendo. Depois daquele pórtico lá ao fundo está a meta. É só mais 1 km, são só mais 500 m, são só mais 200 m. Porque percebi que estava-lhe a custar. Mas estamos nisto juntos e se noutras provas ele tem esperado por mim (que geralmente sou sempre mais lenta) e dado-me apoio, desta vez foi a minha vez de o apoiar.
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Eu devia ir a pensar:
"Mas ca ganda carga d'água!!!" :) |
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Encharcados? Nós?
É impressão vossa... |
E assim, juntos, chegámos à curva que dava para a meta. Chovia a potes. De um lado os amigos Sandra e Nuno a gritarem, o amigo Isaac a sorrir e já maratonista! Do outro lado os amigos Anabela e Paulo e a nossa Mafalda. Sorri, agradeci, demos as mãos e demos os últimos passos até à meta da nossa terceira maratona. E já está!!!
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A agradecer aos amigos Anabela e Paulo.
No outro lado está o Isaac a gritar por nós. |
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A metros da meta. |
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Bora lá Vitor!
Vamos acabar isto!!! |
Conseguimos! E já vão três!
Uma maratona é um turbilhão de sentimentos para os quais não há palavras. É preciso sentir.
Tenho tantos sonhos, quero fazer distâncias tão maiores que 42 km, mas penso que uma maratona será sempre uma maratona. É algo mágico e único. Já fiz três e todas foram diferentes. Mas em todas o sentimento final foi um: uma enorme satisfação, uma enorme alegria, um enorme orgulho.
Completámos a nossa terceira maratona em 4h51m36s. Não foi o nosso melhor tempo mas who cares?
Depois de cortarmos a meta fomos receber a nossa bonita camisola de finisher, assim como a bonita medalha. O melhor de tudo foi o vinho do Porto ;)
Entretanto fomos ter com os amigos e esperar pela chegada do João.
E lá vinha ele! Cansado mas feliz. Até teve direito à companhia da Aurora Cunha nos metros finais.
Mas de repente olhamos para o outro lado e vemos toda a gente de roda de alguém que estava no chão. Era a Mafalda. Pregou-nos cá um susto. Paramédicos de roda dela, Aurora Cunha super prestável e despachada. Mas felizmente foi só um susto, a Mafalda acabou por ficar bem e nós mais aliviados do susto que ela nos pregou. Entretanto também chegou o meu pai, tirámos algumas fotos, falámos um pouco e quando o João chegou ao pé de nós, fizemos as despedidas dos amigos que esperaram pela nossa chegada e do meu pai.
Obrigada a todos!
Era hora do merecido descanso. Fomos até ao hotel tomar banho, o que para quem acabou de correr uma maratona pode ser uma tarefa monumental :)
Depois foi hora de encher o bandulho :)
E depois descanso.
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Sessão fotográfica dos medalhados. |
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O descanso dos guerreiros :) |
MAS....
A nossa aventura não acabou aqui. Às 23h45 estava a tocar o despertador (sim!!!), pois eu e o Vitor queríamos inscrever-nos para os Trilhos dos Abutres e nos anos anteriores parece que a coisa esgotou rapidamente. Este ano as inscrições abriam à meia-noite de dia 3. Se queríamos ir tínhamos que fazer este sacrifício. Foi tal a concorrência que o site das inscrições bloqueou e ninguém conseguia fazer inscrições. Amigos, nós só queríamos estar na caminha a descansar depois de 42 km mas não...estávamos ali a desesperar porque, como nós, haviam centenas de pessoas doidas a quererem correr no meio dos montes para os lados de Miranda do Corvo. Ai ao que uma pessoa se sujeita!!!! =) Passada 1h30 (sim!!!!) finalmente conseguimos ficar os dois inscritos. Oh finalmente o descanso dos guerreiros!
No dia seguinte ainda houve tempo para darmos uma volta pela cidade e ir à Torre dos Clérigos. Subir e depois descer quase 200 degraus? Bora lá!!! :) E olhem que até se fez bem.
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No cimo da Torre dos Clérigos. |
Foi, de longe, a maratona que menos me custou fazer. Se não fosse a dor na nádega penso que teria conseguido completar a prova sem nunca caminhar. Dor esta que passou assim que cheguei à meta sendo substituída por outra que também acabou por passar.
Nos dias seguintes senti-me bem e praticamente sem dores. E o Vitor também. Nunca recuperámos tão bem duma maratona. Afinal isto não custa nada.... ;)
Foi uma excelente maratona, bem organizada, bons abastecimentos, animação com várias bandas e um percurso variado e bem bonito quase sempre junto ao rio ou ao mar. Claramente um percurso 10x melhor que o de Lisboa. Mas não tem comparação com Sevilha. Sevilha tinha muito mais gente a apoiar, muito mais vida, são espanhóis e não é preciso dizer mais nada. O povo português ainda tem muito que aprender com os estrangeiros no que diz respeito ao apoio numa corrida.
E foi mais um "livro" :)
Espero que tenham gostado de ler.
Obrigada a todos pela força que deram aqui no blogue.
Agradecimentos especiais ao meu pai que foi de propósito ao Porto de comboio só para me ver e apoiar. E que acabou por quase fazer uma maratona, de um lado para o outro :)
Obrigada pai :)
Obrigada aos amigos que nos apoiaram durante a prova e obrigada aos amigos que estavam lá na meta a gritar por nós: Mafalda Lima, Ricardo Lima, Anabela e Paulo, Sandra e Nuno e o grande maratonista Isaac.
Obrigada ao Carlos Cardoso e à sua maravilhosa família por nos terem recebido tão bem.
Ah e já me esquecia de agradecer a uma pessoa, não que esta pessoa seja muito importante...mas parece mal não lhe agradecer... ;) ...chama-se Vitor Gonçalves...não sei se já ouviram falar...e parece que tem
este blogue. E estão-me aqui a dizer que namora comigo ;)
Obrigada por tudo! Foi a nossa segunda maratona juntos! Muito feliz por te ter ao meu lado!
Agora venham os 50 km dos Trilhos dos Abutres em Janeiro!!!